Yabá é o termo usado para se referir às Orixás femininas da Umbanda. Na teologia de Umbanda Sagrada temos 7 Orixás femininos: Oxum, Yemanjá, Obá, Logunan, Yansã, Egunitá e Nanã.
Oxum é a dona das águas doces, da cachoeira, do ventre materno, da sensualidade, sexualidade, auto-estima, do ouro, da feminilidade, do amor, etc. Orixá feiticeira, guardiã das bruxas Yamins que enganou Exu sendo ela a única mulher com direito ao jogo de búzios.
Já Yemanjá, considerada a mãe de todos, senhora dos mares, dona das cabeças, guardiã dos pescadores, das sereias, da vida marinha, da família, etc.
Obá é a senhora da terra, a mais resistente dos Orixás, em algumas lendas, a única que derrotou Ogum em batalha.
Yansã, a rainha dos ventos, das tempestades, do fogo, do trovão, dos cemitérios, dos eguns, dos búfalos.
Logunan, a mãe do tempo, da religiosidade e da fé.
Egunitá é a rainha do fogo, da justiça, do povo cigano.
Nanã é a mais velha dos Orixás, mãe da experiência, maturidade, da lama, do barro, dos mangues, das lagoas, das águas turvas, paradas, dos anciões, dos velhos, etc.
No Candomblé ainda é possível encontrar muitos outros Orixás femininos como Ewa (A virgem, irmã de Oxumaré, que também trabalha com arco-ires, com as águas, etc).
Axabó (guardiã das artes), Iami-Aje (Matriarca antiga), Olossá (Senhora dos lagos), Otin (Orixá amazona), etc. Cada nação de Candomblé traz a herança do culto dos orixás sagrados que acredita e conhece. Cada casa de Umbanda traz a sua doutrina e fundamento.
De modo geral, os Orixás (Femininos ou masculinos) são manifestações da natureza. Estar bem com estas energias é estar positivo com nós mesmos e com o mundo. Sinta e cuide da vibração que o cerca!
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