O Trono Masculino da Geração na Umbanda Sagrada é o trono que vibra o encerramento de ciclos, o esgotamento e finitude das energias, das coisas, dos tempos, um reino que podemos fazer uma analogia a um “buraco negro”. Na física entendemos “Buraco negro” como uma região do espaço-tempo em que o campo gravitacional é tão intenso que nada — nenhuma partícula ou radiação eletromagnética como a luz — pode escapar dele. Trabalhamos a energia deste trono principalmente na figura do Orixá Omolu, regente da morte, da terra seca, dos cemitérios, do fim das coisas. Omolu é o Orixá que rege as almas no seu aspecto final, de dar fim, de encerrar a vida, o ultimo suspiro, a melhora da morte, o próprio esquecimento ao longo do tempo, uma energia instintiva e trituradora tão forte que nem a luz pode fugir dela. Um dos seus sincretismos é São Roque, um santo da Igreja Católica Romana, protetor contra a peste e padroeiro dos inválidos, cirurgiões, e dos cães. É também considerado por algumas como
Maria Navalha é uma entidade muito conhecida na Umbanda, sendo considerada uma poderosa guerreira espiritual que atua cortando os males pela raiz. Ela é descrita como uma entidade que atua pela lei divina à serviço e vibração de Ogum, todavia, se manifesta na linha de malandros ou de esquerda como uma pombogira. Em alguns terreiros como no T.U.S. Caboclo Pena Verde e Flecheiro de Aruanda a linha de malandros e de baianos atuam em conjunto. A variação da tratativa desta linha terá mudanças de casa para casa e de doutrina para doutrina. Conhecida como a rainha da malandragem, Maria Navalha é temida pelos inimigos, pois açoita de frente aqueles que tentam prejudicar seus protegidos. Ela é uma entidade forte e determinada, que não tolera injustiças e age com firmeza para proteger aqueles que buscam sua ajuda e para cobrar aqueles que fizeram dívidas com a lei divina. Quando incorporada em um médium, Maria Navalha transmite sua energia e força, dançando, cantando, gargalhando e atuando p