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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

MÉDIUM CONSCIENTE x MÉDIUM INCONSCIENTE

INTRODUÇÃO Ser ou não consciente é uma das primeiras preocupações do médium quando entra para uma religião que atua com incorporação. Ao começar seu desenvolvimento mediúnico, ele se depara com as primeiras questões internas do seu processo:   - Sou eu ou é o guia? - Não sinto nada e vejo tudo, é normal? - Eu tenho que apagar? - O guia não veio?   Mas afinal de contas, o que é “consciência e inconsciência”? Existem duas formas de responder esta pergunta:   A) Com ciência: conjunto de saber específico, comprovado, científico, validado. Ou seja, só pode falar a respeito, quem tem instrumentalização e qualificação para tal (Psiquiatras, Psicanalistas, Psicólogos, outros). B) Com senso comum: aquele saber popular que todo mundo se intitula conhecedor do conteúdo e palpita a respeito.   Aqui já nos deparamos com os primeiros problemas:   1)      As pessoas querem falar de consciência e inconsciência a partir do senso comum, e isso é insuficiente para analisar um aparelho psíquico, pois el

A MENSTRUAÇÃO E OS IMPACTOS NOS TRABALHOS ESPIRITUAIS

Antes de recorrer a este tema propriamente dito é importante fazermos um resgate histórico sobre a criação do mundo e o papel da mulher na sociedade. Desde o seu inicio ao seu processo de desenvolvimento não se pode negar que o mundo nasceu machista e aos poucos a mulher foi ganhando o seu espaço no lar, no comércio e na religião.  A mulher sempre sofreu preconceitos por ser a “mais frágil: não podia ir a luta”, a “mais inocente: não podia escolher o seu próprio marido”, a “mais ignorante: só poderia saber ler uma receita de bolo” e assim por diante. Os homens ao longo da história sempre foram resistentes a evolução das mulheres (daí se viu tanta bruxa queimada na inquisição, mulheres muito cultas eram taxadas como endemoniadas e, portanto, deveriam ser queimadas). A mulher escolhida para casar ou para seguir como adepta de uma religião tinha que ser virgem, limpa, pura. A criança (menina) era tida como criança e pura até ter a sua primeira menstruação. Afinal de conta

“CUIDADOS COM A COROA”: O QUE MÉDIUNS VETERANOS OU EM DESENVOLVIMENTO DEVEM OU DEVERIAM SABER Á RESPEITO ?

A coroa é a região em volta da nossa cabeça (em formato circular da testa, passando pela nuca e voltando para testa, bem como todo centro do nosso couro cabeludo e um pouco acima dele). É o local que também concentra o ORI, que concentra toda sua energia espiritual dada por Oxalá seus Orixás de cabeça.  É uma espécie de “drive”, “cérebro” ou “Chip” espiritual que vem acoplado junto a nossa encarnação ou reencarnação. A coroa é um lugar sagrado e puro. Cada pessoa nasce com a sua e ao longo das nossas vidas ela vai sendo sujada ou mantida limpa conforme nossas atitudes em relação aos meios em que frequentamos.  Um exemplo disso pode ser citado através de uma pessoa que cumpre pena presidiária por ter matado alguém. Ninguém nasce com uma coroa suja pré-disposta à matar ou uma coroa limpa pré-disposta a ser uma pessoa "gratiluz", puritana. Todos nós ganhos a oportunidade de vir com uma coroa, com Orixás regentes (tornando-se Umbandista ou não, sendo médium ou não).