Por: Eduardo de Oxossi
Quando dizemos que uma pombogira é "mulher de sete maridos" não estamos referindo que ela seja uma vagamunda, prostituta, mulher volátil, sem escrúpulos ou pudor, mas sim, estamos querendo dizer que ela tem permissão de trabalhar nas sete linhas de Umbanda, nos sete tronos sagrados:
Trono da fé: Oxalá e Logunan
Trono do Conhecimento: Oxossi e Obá
Trono do Amor: Oxumaré e Oxum
Trono da Lei: Ogum e Yansã
Trono da Justiça: Xango e Egunitá
Trono da Evolução: Obaluaê e Nanã
Trono da Geração: Omolu e Yemanjá
Neste sentido, pode-se dizer que ela é uma falange generalista com permissão para trabalhar em causas da fé (Oxalá), com prosperidade e conhecimento (Oxossi), com amor (Oxumaré), com a lei e quebra de demandas (Ogum), com a justiça (Xango), com a cura (Obaluaê) e a morte (Omolu) e assim por diante = Sete maridos / Sete mistérios, Sete Orixás.
O mesmo serve para as entidades homens:
"Exu das Sete Encruzilhadas", "Marinheiro das Sete Ondas", o que significa carregar o nome "sete" é que eles tem fundamento, permissão e magia vibratória pelas "sete linhas de Umbanda":
Encruzilhada do mistério da fé
Encruzilhada do mistério do conhecimento
Encruzilhada do mistério do mistério do amor
Encruzilhada do mistério da lei
Encruzilhada do mistério da ordem
Encruzilhada do mistério evolução
Encruzilhada do mistério da geração
Carregar o nome "sete" não quer dizer que este guia pode mais ou menos do que aquele. Quer dizer simplesmente que este guia ou mentor atua com os sete raios evolutivos, com os sete tronos, com sete caminhos, tornando-se mais generalista do que especialista.
Vivi até hoje sem saber disso. Por isso é importante estudar. Obrigada.
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