Ser pai/mãe de santo é:
Abrir a sua casa para pessoas conhecidas e desconhecidas.
Doar seu tempo para caridade e para o desenvolvimento mediúnico de filhos.
Aprender a lhe dar com a ingratidão e a falta de reconhecimento pelo serviço prestado.
Aprender a lhe dar com o fato de só ser lembrado e procurado quando alguém precisa de você.
É zelar por um ilê e os Orixás que ali habitam.
É zelar pela falange e Orixás dos filhos de santo.
É proteger sua casa contra qualquer carga ou demanda.
É estudar a vida toda.
É firmar Exu toda segunda-feira.
É vestir branco às sextas.
É Rezar por aqueles que nem sabe que estão sendo beneficiados pela caridade.
É servir de escudo.
É servir de lança.
É servir de espada.
É servir de arco e flecha.
É servir de modelo.
É não poder errar.
É trazer novos mentores em terra.
É estabelecer a ordem e capacitar a doutrina.
É gerir pessoas e conflitos do ilê.
É gerir as obrigações financeiras do ilê.
É fazer com que o ilê e seus filhos respeitem a religião e a sociedade.
É praticar os ensinamentos de Oxalá dentro e fora do terreiro.
É ser humilde e exemplo de humildade.
É zelar pelo Congá e os demais pontos de força da casa.
É cuidar do calendário religioso.
É passar a vida toda aprendendo.
É lhe dar com a decepção e não se deixar abalar a fé.
É uma biblioteca ambulante para dúvidas.
É assumir os próprios erros.
É tentar não errar.
É orientador.
É corretor.
É colo.
É ombro.
É cura.
É pai.
É mãe.
É santo.
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