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A LINHA DE PRETOS VELHOS – POR EDUARDO DE OXOSSI

Texto do Blog Baiano Juvenal - mantenha a referência! Autor: Eduardo de Oxossi A Linha de Pretos Velhos é uma das mais antigas nas religiões que trabalham com incorporação, digo isso, pois antes mesmo da consolidação e organização da Umbanda, o próprio Zélio Fernandino de Moraes foi levado a uma benzedeira que trabalhava com esta linha.   A Linha de Pretos Velhos é considerada a linha das “almas”. São eles que trabalham e atuam no fluxo das almas (desencarnes, reencarnes, desobsessão, resgate, orientação, amparo e outras necessidades junto aos espíritos). São inúmeros nomes conhecidos de Pretos e Pretas Velhas: Pai Joaquim das Almas, Pai João de Angola, Pai Antônio do Cruzeiro, Rei Congo, Vô Benedito das Almas, Vó Maria Redonda, Mãe Joana de Angola, Vó Luzia de Aruanda, Vó Maria do Rosário, Mãe Dalva do Congo, Pai Mané das Estradas, Pai Benedito de Aruanda e muitos outros espíritos de luz que trazem em seus nomes e mistérios a sua luz e contribuições para nossa evolução nest
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TRONO MASCULINO DA LEI – POR EDUARDO DE OXOSSI

   Texto elaborado pelo Pai Eduardo de Oxossi - mantenha a referência do Blog Baiano Juvenal!  Ogum é o Orixá masculino do trono da lei na Umbanda Sagrada. Ogum é regente da guerra, do ferro, das ferramentas de trabalho, dos caminhos, das estradas, dos trilhos de trem, dos avanços da tecnologia, dos avanços da sociedade e afins. É ele quem nos empodera nas batalhas da vida: batalhas contra doenças, contra demandas, contra dívidas, contra obstáculos, contra vícios, contra espíritos de baixa luz, contra tudo aquilo que tenta agir contra nós.   Ogum é considerado o general da Umbanda, aquele que empodera os outros tronos, regente do trono e aplicação da lei divina, é seu exército, sua vibração e energias do seu reinado que fazem cumprir as ações superiores, é ele quem executa as ações, é a força executora à favor da lei, à favor da ordem, à favor de chegar em determinado objetivo.   O trono masculino da lei é muito eficaz para desfazer e cortar magias invertidas, pedir pela puni

A ARMADILHA DE OXUM

  Diz uma lenda que mãe Oxum guardava em um cofre com as mais belas riquezas do mundo e este ficava localizado em um escondido para que ninguém pudesse encontrar tais maravilhas.   Com receio que algum inimigo viesse cobiçar, roubar, perturbar seu local sagrado, ela deixou omolocum com veneno na porta.   Certo dia quando um caçador de tesouros descobriu o local, se deu de frente com esta bela comida repleta de iguarias cujo cheiro e aparência nunca envelheciam e ao mesmo tempo encantava e enfeitiçava os olhos de quem estivesse ali.   Cansado e faminto da viagem, comeu omolocum e morreu. Seus ossos foram dados ao exu caveira que também fazia sentinela naquele santuário.   Oxum tem essa característica, ela espera ser atacada para se defender, mas quando levanta, não tem piedade dos seus inimigos!   Quem sabe o que faz, não pena na mão de gente mal intencionada!   Pai Eduardo de Oxóssi Oraieieooo

A LINHA DE CABOCLOS DAS MATAS

Texto do Blog Baiano Juvenal - mantenha a referência! Autor: Eduardo de Oxossi A Linha de caboclo das matas acolhe espíritos de diversos seres oriundos de povos originários ligados à arquétipos de Caboclos, Caciques, Pajés, Curandeiros, Xamãs e outros papeis característicos de culturas, tribos e aldeias, ou seja, característicos das comunidades que já existiam em uma determinada terra, região e território antes da colonização do homem branco.   Durante muito tempo da história, inclusive ensinado nas escolas, o homem branco se referiu aos povos originários como “índios” na tentativa de rotulá-los como primitivos e atrasados em relação a comunidades brancas.   Hoje em dia, com o avanço da informação já se tem um entendimento diferente de antigamente, em outras palavras, já se entende que um povo não tem direito de escravização e colonização sobre o outro. Quem é a nação A para referir-se à nação B como atrasada? Atrasada para quem? Quem determina estes parâmetros?   Troca-se

LINHA DE MARINHEIROS NA UMBANDA

Texto do Blog Baiano Juvenal - mantenha a referência! Autor: Eduardo de Oxossi O termo “marinheiro” se refere a uma pessoa que opera embarcações ou atua auxiliando em algum processo ligado à sua operação, manutenção ou serviço, mesmo que em terra (Porto, Farol, Costa, Praias, Piers, outros), fazem relação com atividades que são operacionalizadas nas águas (sobre elas, abaixo delas, através delas). Antigamente esta nomenclatura era mais limitada aos profissionais das marinhas de comércio e pesca, aos militares das marinhas de guerra e aos profissionais e amadores certificados da náutica de recreio.   É importante ressaltar que o termo é muito amplo, pois nele ainda cabem os diversos graus de hierarquias, bem como: cabos, marujos, sargentos, tenentes, capitães, almirantes e afins. Em Portugal, todos os profissionais da marinha mercante são designados genericamente, por "marítimos". Já aqui no Brasil, todo os profissionais da marinha mercante são globalmente designados c

POVO CIGANO NA UMBANDA

 Texto do Blog Baiano Juvenal - mantenha a referência!  Autor: Eduardo de Oxossi  Antigamente a linha de ciganos era muito associada ao povo do Oriente e os espíritos que ali viveram: Turquia, Irã, Iraque, Líbano, Israel, Arábia Saudita, outros. Com o passar do tempo e a evolução das doutrinas e diferentes Umbandas, a linha de Ciganos começou a manifestar entidades de outros lugares, bem como da Europa (Portugal, Espanha, outros), da América do Sul (Argentina, Chile, outros), da Índia, Egito, Paquistão e muitos outros lugares do planeta.  O Povo cigano de espíritos que se manifestam na Umbanda não tem ligação com o povo ROM, conhecidos como “romani”, um grupo étnico originário do noroeste da Índia que migrou para várias partes do mundo ao longo dos séculos. O Povo ROM é uma cultura a parte, tal como os povos originários manifestados por tribos Indígenas (Tupi, Guarani), por tribos Africanas (Ketu, Angola) e outras culturas no mundo.   O Espírito/entidade que trabalha na Umbanda é u

POMBOGIRA GUARDIÃ - POR EDUARDO DE OXOSSI

  Pombajira, Pambujira, Pombujira, Pombojira, Bombogira, Pombagira são variações de nomes para designar entidades africanas femininas que atuam com a vibração da esquerda dos caminhos, encruzilhadas, bifurcações e comunicação, dotado de aspectos femininos e primitivamente representado por energias femininas. Quando a energia feminina da esquerda chega nas “Umbandas” ela sofre suas próprias variações de nomes de casa para casa, inclusive percebemos isso nos pontos cantados e nos enunciados que se referem a elas. No T.U.S. Caboclo Pena Verde e Flecheiro de Aruanda tratamos a energia com a nomenclatura de “Pombogira”. O termo “Pomobira Guardiã” por sua vez é um termo Umbandista, em especial presente nas vertentes de Umbanda Sagrada para designar a falange feminina da esquerda que fica exclusivamente direcionada à nossa proteção, ou seja, uma entidade que ficará fixada na proteção da matéria, do médium, do cavalo, dos caminhos daquele filho, portanto, se difere da Pombogira de Trabal