E existem terreiros com portas de madeira, onde só se descobre o que há lá dentro ao entrar. Existem terreiros com portas de vidro, onde tudo é visível desde o início. Em ambos os terreiros, os médiuns e frequentadores escolhem quando entrar e quando sair e se vão voltar. Igualmente, os dirigentes de terreiro tem autonomia de determinar quem não está alinhado às regras da casa e quem não é bem vindo ali. Não é por que os terreiros são locais sagrados que é terra de ninguém e pessoas desestruturadas podem entrar e fazer o que quiser. Assim como existem terreiros de de porta de vidro e de madeira, também existem pessoas assim. Existem pessoas que desde o começo sabemos quem são e existem outras que apenas a convivência nos dirá sobre seu caráter e conduta. No T.U.S. Caboclo Pena Verde e Flecheiro de Aruanda , ao longo desses 10 anos de história , optamos por ser um terreiro de portas de vidro, ou seja : transparentes com nossas regras, doutrina, código de conduta e
A ingratidão é um veneno silencioso que corrói relações e desconecta o espírito da abundância divina. Muitas vezes, focamos no que nos falta e esquecemos de reconhecer o que já nos foi dado: as bênçãos diárias, os aprendizados nas dificuldades e as mãos estendidas no momento certo. A ingratidão surge não apenas pela ausência de palavras, mas pela falta de gestos que demonstrem reconhecimento e reciprocidade. No campo espiritual, isso é especialmente delicado, pois o universo se alimenta de energia. Quando deixamos de agradecer, fechamos as portas para novas bênçãos. Ser grato não é apenas uma questão de boas maneiras; é um ato de fé e conexão com as forças que nos sustentam. Na Umbanda, aprendemos a importância de honrar não apenas os Orixás e guias espirituais, mas também aqueles que nos ajudam em nossa jornada terrena. A ingratidão é uma vibração que nos desconecta, nos tornando prisioneiros de uma visão limitada da vida. Quando não agradecemos, ignoramos o esforço e o amor envolv