Pular para o conteúdo principal

USO CONSCIENTE DO COPO PLÁSTICO E O UMBANDISTA: O QUE UM TEM HAVER COM O OUTRO?




Você sabia que um copo plástico pode levar mais de 50 anos para se decompor na natureza? Agora pense: o que isso tem a ver com a Umbanda e com você, que é devoto e defensor da natureza?

A Umbanda nos ensina a honrar os elementos da natureza – o verde das matas de Oxóssi, as águas de Oxum e Iemanjá, os ventos de Iansã, e o fogo que purifica. Mas será que estamos cuidando da natureza que tanto reverenciamos?

Se somos frequentadores de terreiro, buscando não apenas um passe, mas a evolução como seres humanos melhores, precisamos repensar nossos hábitos. Não se trata apenas de um copo descartável ou de uma bituca de cigarro no chão. Trata-se de compreender que pequenas mudanças podem ter um grande impacto.

A Umbanda começa em nós, nas nossas ações diárias.

  • Usar menos descartáveis e optar por reutilizáveis.
  • Jogar lixo no lugar certo.
  • Respeitar o próximo, dar um sorriso, oferecer ajuda.
  • Ser exemplo na prática do cuidado e do respeito, não apenas na gira, mas em todos os lugares que frequentamos.

A Umbanda é mais do que o que acontece no terreiro – ela se manifesta nas escolhas que fazemos no dia a dia, na maneira como tratamos as pessoas e como respeitamos o mundo que Oxalá nos deu.

Não estamos aqui para ser perfeitos, mas para aprender, melhorar e transformar nossas atitudes. Que tal começarmos com gestos simples? Dar o lugar para uma pessoa idosa, evitar o uso de plásticos descartáveis, ou simplesmente pensar antes de agir?

Cada pequeno gesto conta. Não mudaremos o mundo sozinhos, mas podemos ser a mudança que queremos ver. Vamos honrar a natureza e os ensinamentos que a Umbanda nos traz. Afinal, ser Umbandista é também ser responsável pelo que deixamos para o futuro.

Pense nisso com carinho.
Axé,
Pai Eduardo de Oxóssi

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TRABALHOS COM CABEÇA DE CERA NA UMBANDA

INTRODUÇÃO A Cabeça é o lugar mais sagrado para o Umbandista. É ali que vive o seu Ori, sua coroa, sua mente, seu cérebro, o início dos seus chacras, etc. Trabalhos com cabeça de cera devem ser feitos por pessoas experientes e fundamentadas. Na dúvida sobre o que ou como fazer, sempre consulte o pai de santo de sua confiança.  CABEÇA DE CERA PARA OXUM: PEDIDOS E PROMESSAS Oxum é muito conhecida por receber cabeças de cera em seus trabalhos, seja ele para amor (embora a Umbanda em si seja contra trabalhos de amarrações) ou para outros pedidos.  Em São Paulo está localizado o Santuário de Aparecida do Norte. Lá é recebido diariamente muitas peças de cera em pedido ou agradecimento de graças alcançadas por seus fiéis.  Podemos fazer cabeça de cera para cura, para melhorar os pensamentos, clarear as ideias, etc.  CABEÇA DE CERA COM YEMANJÁ: CALMA, LIMPEZA E DISCERNIMENTO.  Yemanjá é a mãe de todos. Este trabalho é indicado para acalmar...

NOMES DE MARINHEIROS E MARINHEIRAS NA UMBANDA

A Umbanda é uma religião 100% brasileira que se utiliza de conceitos de outras religiões como as religiões indígenas, o espiritismo, o catolicismo, etc. Como tal, apresenta uma ampla linha de trabalho pautada em diferentes culturas. Uma delas é a linha de marinheiros regida diretamente por Yemanjá e indiretamente por outros Orixás (Dependendo de onde aquele marinheiro é). Algumas casas de Umbanda tratam a linha de Marinheiro como vibração direcionada a Linha D'Agua: Oxum (Marinheiros de águas doces), Yemanjá (Marinheiro dos mares), Nanã (Marinheiro de águas turvas), Yansã (Marinheiro de águas agitadas e tempestades). Mas nada impede de termos um marinheiro ligado aos outros orixás: Pescadores (Oxossi/Yemanjá/Oxum), soldados da marinha (Ogum), profissionais e mercadores do porto (Oxossi), etc. Já o Candomblé segue nações (Ketu, Gêge, Nago) e como tal, sua doutrina antecede a Umbanda (religião criada posteriormente) e nem todas elas reconhecem a linha de marinheiros, a...

A HISTÓRIA DO EXU SETE COVAS

Autor: Eduardo de Oxossi (Dirigente espiritual do T.U.S. Caboclo Pena Verde e Flecheiro de Aruanda). Sempre que lermos um texto "a história do guia tal" devemos ter em mente que aquela história é daquele guia e não da falange toda, ou seja, neste texto, por exemplo, vamos contar a história de um Exu Sete Covas e não a história de toda falange Sete Covas. Na dúvida sobre este assunto, procure o pai de santo de sua confiança e conheça a doutrina da casa que você frequenta.  Se você trabalha com Exu Sete Covas, ele mesmo pode lhe contar a história dele ou à um cambone se for permitido. Boa leitura!  EXU SETE COVAS Exu Sete Covas em vida foi um escravo muito bonito que era protegido pelas mulheres brancas de sete fazendas da região. As mulheres (donas e sinhás usavam o escravo entre elas como objeto de desejo sexual na ausência de seus maridos). Mascaravam, esta situação alegando que o escravo era um ótimo funcionário para serviços pesados domésticos....