Uma das referencias mais antigas que podemos a associar Exu
do Ouro é a do conto de fadas "Rumpelstiltskin" que concedia desejos
em troca de favores. No seu conto mais famoso ele ficou conhecido por
transformar palha em ouro. Podemos associá-lo pela sua postura inteligente, brincalhona, que atua a base de troca de favores, que aparece próximo a humanidade conforme seus desejos, que não gosta de ser enganado, que corrige quem merece, aquele que cobra o combinado, etc.
CONTO DE FADAS: Rumpelstiltskin (Fonte Wikipedia)
Para impressionar o rei, um moleiro muito pobre inventa que
a filha é capaz de fiar palha e transformá-la em ouro. O rei chama a moça,
fecha-a numa torre com palha e uma roda de fiar, e exige-lhe que transforme a
palha em ouro até de manhã ou terá sua garganta cortada (em outra versão, o rei
ameaça trancar a jovem para sempre em uma torre). Ela já tinha perdido toda a
esperança, quando aparece um duende no quarto e transforma toda a palha em ouro
em troca do seu colar; na noite seguinte, pede-lhe o seu anel. Na terceira
noite, quando ela não tinha nada para lhe dar, o duende faz a transformação em
troca do primeiro filho que a moça desse à luz.
O rei fica tão impressionado que decide se casar com ela,
mas quando nasce o primeiro filho do casal, o duende regressa para reclamar o
seu pagamento: "Agora dá-me o que me prometeste". A rainha ficou
assustada e ofereceu-lhe toda a sua riqueza, se este a deixasse ficar com a
criança. O duende inicialmente recusa, mas por fim aceita fazer uma troca: a
rainha poderia ficar com a criança se ela conseguisse adivinhar o nome dele no
prazo de três dias. No primeiro dia, ela falhou, mas antes da segunda noite, o
seu mensageiro ouve o duende a saltar à volta de uma fogueira, cantando.
Existem muitas variações da canção, mas a mais conhecida é:
"Hoje eu frito, amanhã eu cozinho!
Depois de amanhã será o filho da rainha!
Coisa boa é ninguém saber
Que o meu nome é Rumpelstilskin!"
Quando o duende foi entrar-se com a rainha no terceiro dia, ela revela o nome
dele e o duende perde sua aposta. Na edição de 1812 dos Contos dos Irmãos
Grimm, depois disto, Rumpelstichen foge zangado e nunca mais regressa. O final
foi revisto numa edição de 1857 para uma versão mais macabra onde o duende,
cego de raiva, bate os pés com tanta força que se parte em dois. Na versão
oral, coletada originalmente pelos Irmãos Grimm, ele voa da janela numa panela.
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