Maria Navalha é uma entidade muito conhecida na Umbanda, sendo considerada uma poderosa guerreira espiritual que atua cortando os males pela raiz. Ela é descrita como uma entidade que atua pela lei divina à serviço e vibração de Ogum, todavia, se manifesta na linha de malandros ou de esquerda como uma pombogira.
Em alguns terreiros como no T.U.S. Caboclo Pena Verde e Flecheiro de Aruanda a linha de malandros e de baianos atuam em conjunto. A variação da tratativa desta linha terá mudanças de casa para casa e de doutrina para doutrina.
Conhecida como a rainha da malandragem, Maria Navalha é temida pelos inimigos, pois açoita de frente aqueles que tentam prejudicar seus protegidos. Ela é uma entidade forte e determinada, que não tolera injustiças e age com firmeza para proteger aqueles que buscam sua ajuda e para cobrar aqueles que fizeram dívidas com a lei divina.
Quando incorporada em um médium, Maria Navalha transmite sua energia e força, dançando, cantando, gargalhando e atuando para ajudar a cortar os obstáculos que impedem o progresso e a felicidade de seus consulentes. Ela atua de forma direta e objetiva, prática, eficaz, trazendo clareza e proteção para aqueles que a procuram.
É importante lembrar que Maria Navalha é uma entidade de luz, que atua sempre pela lei divina e com o objetivo de trazer equilíbrio e harmonia para a vida daqueles que a invocam. Seus poderes são utilizados para cortar os males e afastar as energias negativas, promovendo a cura espiritual e o fortalecimento dos seus protegidos.
Sua bebida transita entre cerveja, pinga e batidas (côco). Ela fuma cigarro, utiliza baralho, navalha, adaga, punhal e outros elementos em seus trabalhos. As cores de vela vão depender se está na direita (vermelho e branco) ou esquerda (vermelho e preto, ou só vermelho), mas não abre mão do vermelho.
Aprecia flores, maçãs, frutas vermelhas e o carteado. Adora estar trabalhando no meio dos exus, baianos, malandros e outras entidades masculinas. Navalha enfrenta o perigo (sendo homem ou não) de frente, de igual para igual, não leva desaforo para casa.
Laroye Maria Navalha
Texto do Blog Baiano Juvenal
Pai Eduardo de Oxossi

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