Pular para o conteúdo principal

EV (EFICIÊNCIA VEGETAL) DAS ERVAS

INTRODUÇÃO

Eduardo de Oxossi (dirigente e sacerdote de Umbanda Sagrada do T.U.Pena Verde, Pena Azul e Caboclo Flecheiro de Aruanda) sempre estudou e incentivou seus filhos a conhecer o mundo das ervas, tendo ele mesmo escrito mais de 13 textos que circulam a internet auxiliando médiuns veteranos e em desenvolvimento:

1) O poder das ervas Clique aqui!
2) Orixás e suas ervas Clique aqui!
3) Ervas quentes, mornas e frias Clique aqui!
4) Ervas para Amacis nos 14 Orixás de Umbanda Sagrada Clique aqui!
5) Banhos de ervas para combater vícios Clique aqui!
6) Tipos de banho na Umbanda Clique Aqui!
7) Propriedades fitoterápica das ervas Clique Aqui!
8) Tratamento de doenças através de ervas na Umbanda Clique aqui!
9) Banho de revitalização Clique aqui!
10) Banhos de desenvolvimento mediúnico Clique aqui!
11) Banho para abertura de caminhos Clique aqui!
12) O poder do banho de alecrim Clique aqui!
13) Banho de casca de alho com alecrim Clique aqui!





Embora saibamos que cada casa tem a sua doutrina e cada guia o seu asé, este é um campo de estudo que nunca terminaremos de estudar. O universo de ervas é de grande complexidade e merece total dedicação, atenção e estudos. 

Antes de entrarmos no tema do EV, vale lembrar que nenhum curso ou texto está acima da doutrina da sua casa. Na dúvida sobre como proceder com fundamentos de Umbanda, sempre procure o pai de santo de sua confiança. Além de ser o mínimo de respeito com a figura da sua liderança, é respeito pelo zelador dos seus guias e mentores. 


O CONHECIMENTO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE ADRIANO CAMARGO ERVEIRO

A Umbanda utiliza-se em grande frequência do poder das ervas para banhos, sacudimentos, benzimentos, defumações, mandalas, cabalas, amacis, etc. O autor do texto e do blog fez um curso de reciclagem com o renomado Adriano Camargo, posteriormente decidiu organizar este texto para utilizar em suas aulas de desenvolvimento mediúnico e ajudar pessoas a entender como este conceito se aplica na prática.



O QUE É EV?

EV ou "Eficiência vegetal" é uma metodologia desenvolvida pelo erveiro Adriano Camargo nestes quase 20 anos de estudo de ervas. Quanto maior o EV, mais agressiva é a erva e quanto menor o seu EV, menos agressiva ela é.

Quanto maior o EV, menor a sua duração. Quanto menor o EV, maior a sua duração. Quanto maior o EV, menos específica ela é. Quanto menor o EV, mais específica ela é. Quanto maior o EV, maior a limpeza, quanto menor o EV, mais propriedades qualitativas podem surgir. 


Embora as ervas de menor EV estraguem com facilidade, Nessa metodologia não existe uma erva melhor do que a outras. Elas se complementam. Cada uma com seu objetivo específico, seja ela limpar (quente), reenergizar (morna) ou específica (fria). 

DURAÇÃO E INTENSIDADE DE ERVAS

Para o Adriano Camargo as ervas quentes e frias tem duração e intensidade diferentes. As ervas quentes duram 8 horas para sua atuação, por isso são mais intensas. No quadro abaixo é ilustrada pela cor laranja. Tomando um banho de erva quente, sentimos imediatamente os seus efeitos, quando não, muito sono.



Já as ervas mornas (ilustradas pela cor azul) tem menor intensidade, porém maior duração (16 horas). A escolha de um banho de ervas (quente, frio ou misto) é diretamente atrelada aos efeitos que queremos obter para nós ou para o consulente. 

QUAL A COMBINAÇÃO CERTA DE ERVAS X EVS?

Adriano organizou uma tabela que compartilha em seus cursos de ervas onde sugere a combinação perfeita de banho de ervas entre quentes x mornas:

De acordo com esta tabela, quanto maior a necessidade de limpeza da pessoa, menor deve ser o trabalho inicial com ervas mornas e frias, pois a pessoa se encontra em um nível de carrego tão grande, que o ideal é limpar (7 ervas quentes para 0 mornas). 

Por outro lado, se a pessoa já está com a vida encaminhada e deseja fazer uma manutenção, proteção de energias (0 ervas quentas com 7 ervas mornas) pode ser uma boa escolha. Para uma pessoa que está no meio termo podemos usar o meio do quadro (4x3) e assim por diante. 

Cuidado: Isso não deve ser tomado como regra ou verdade absoluta! É uma sugestão, um ponto de vista do erveiro baseado na sua prática. Podemos ter variações de acordo com a doutrina, com a quantidade de dias que a pessoa precisa do banho, etc.

ERVAS SECAS TEM MENOR EV DO QUE AS FRESCAS?

Não. O EV está relacionado a quanto agressiva ela é. 

POSSO TOMAR BANHO DE ERVAS QUENTES NA CABEÇA?

Depende da doutrina da sua casa. Na tenda Nossa Senhora da Piedade (fundada pelo Caboclo da Sete Encruzilhadas - pai da Umbanda) se faz amaci com bebidas de todos os guias. Essa é uma pergunta de fundamento doutrinário e como tal, a melhor pessoa para lhe responder é a casa que você segue.

SE EU SOU DE DETERMINADO ORIXÁ, POSSO TOMAR BANHO DE OUTRO ORIXÁ NA MINHA CABEÇA?

Falando pelo nosso terreiro: Sim, todos precisamos da energia de todos os Orixás, mas esta questão também deve ser validada com seu pai e/ou guia chefe da casa.


BIBLIOGRAFIA

Para saber mais sobre o tema, leia:


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TRABALHOS COM CABEÇA DE CERA NA UMBANDA

INTRODUÇÃO A Cabeça é o lugar mais sagrado para o Umbandista. É ali que vive o seu Ori, sua coroa, sua mente, seu cérebro, o início dos seus chacras, etc. Trabalhos com cabeça de cera devem ser feitos por pessoas experientes e fundamentadas. Na dúvida sobre o que ou como fazer, sempre consulte o pai de santo de sua confiança.  CABEÇA DE CERA PARA OXUM: PEDIDOS E PROMESSAS Oxum é muito conhecida por receber cabeças de cera em seus trabalhos, seja ele para amor (embora a Umbanda em si seja contra trabalhos de amarrações) ou para outros pedidos.  Em São Paulo está localizado o Santuário de Aparecida do Norte. Lá é recebido diariamente muitas peças de cera em pedido ou agradecimento de graças alcançadas por seus fiéis.  Podemos fazer cabeça de cera para cura, para melhorar os pensamentos, clarear as ideias, etc.  CABEÇA DE CERA COM YEMANJÁ: CALMA, LIMPEZA E DISCERNIMENTO.  Yemanjá é a mãe de todos. Este trabalho é indicado para acalmar alguém que encontra-se

BANHO DE ÁGUA DE COCO PARA DESENVOLVIMENTO NA LINHA DE BAIANOS

INTRODUÇÃO Na Umbanda a palavra "desenvolvimento" remete aos médiuns recém integrados ao processo de espiritualização, ou seja, processo em que as pessoas dedicam-se a descobrir seus guias, seus mentores espirituais, seus Orixás regentes, seus dons mediúnicos (em maior frequência a incorporação), etc. O desenvolvimento que uma pessoa precisa para se tornar um médium de Umbanda dura períodos diferentes para cada um, o que significa que cada um tem o seu tempo. A qualidade de um médium não advêm se ele passou a incorporar em um ou dois meses, mas sim, o quanto há de qualidade na conexão deste com os guias e mentores espirituais.  O desenvolvimento na Umbanda leva responsabilidades de estudo teórico (fundamento, doutrina, história, elementos de magia, elementos dos guias, linhas de força, etc) e sessões práticas (giras, trabalhos particulares, grupos de oração, trabalhos nas matas, etc).  Uma pessoa que inicia o processo de desenvolvimento mediúnico, muda sua ro

VELAS E SUAS DEFORMAÇÕES: "MINHA VELA BORRADA, O QUE ISSO QUER DIZER?"

INTRODUÇÃO A Umbanda é uma religião que trabalha com energia, portanto, ela pode se movimentar de ponta a ponta, de forma neutra ou intencionada. Sendo intencionada, podemos identificá-la como positiva ou negativa, recebida ou negada, desviada, redirecionada, etc. Se formos olhar a definição de dicionário, "energia" nada mais é do que a capacidade de um corpo, objeto ou molécula realizar seu trabalho. Se formos pensar em "energia de vela", seria a capacidade que a vela tem de executar o seu trabalho (quebra demanda, proteção, maldade, reversão, desvio, anulação, potencialização, cobrança, correção, direcionamento, etc).  Muitas pessoas que acendem velas se perguntam: "Olha como minha vela ficou", o que isso quer dizer? Para responder essa pergunta primeiro é necessário levantar quais variáveis borram uma vela. Sua vela pode borrar por estar exposta ao vento (ventilador, janela aberta, porta aberta, alguém que passou correndo, etc), pode