Os gêmeos Cosme e Damião nasceram
em Egeia (Asia
menor) e ficaram conhecidos pois além de sua formação em medicina, curavam as
pessoas sem cobrar nada em troca (tanto pelo seu conhecimento na saúde quanto
pelos milagres de cura empregados por sua fé).
Com seu árduo trabalho de caridade
acumularam então seguidores (tanto por serem testemunhas de cura, quanto
admiradores do seu caráter e conduta).
Trabalhavam nesta missão desde
cedo, estudaram desde cedo, assim a analogia que "crianças" andavam
por aí curando pessoas em troca de nada.
Contam algumas relatos antigos que
eles foram perseguidos por sua fé Cristã por Diocleciano, porém, os métodos de
tortura pareciam não feri-los como feriam pessoas comuns. Em 27 de Setembro de
287 D.C a 300 D.C (Divergências de registros históricos).
Foram decapitados e seu legado
permanece até hoje na igreja católica e nos terreiros que simpatizam sua
existência como sincretismo da linha das crianças (Umbanda, Candomblé, etc).
O sincretismo de Cosme e Damião
pode ter se dado pois os Ibejis (Crianças das religiões de
matrizes africanas também são dois e em algumas casas, gêmeos).
Cosme e Damião sempre tiveram
apreço por crianças, sempre trabalharam desde muito cedo, então é comum que em
suas festas sejam distribuídos doces em forma de caridade às crianças carente
(hoje, não apenas as crianças carentes, mas a todo tipo de público, inclusive
adultos).
Cosme e Damião como muitos médicos
chegavam
a misturar remédios amargos com algo doce para engajar crianças à adesão de
tratamentos. (Nossos pais fazem isso até hoje!).
Na Umbanda, falando pelo T.U.S.
Caboclo Pena verde e Flecheiro de Aruanda da qual sou sacerdote, os sacos de
doces distribuídos na festa de Cosme e Damião são consagrados para que possam
continuar levando a alegria, a cura e a caridade que estes seres levavam em
vida e que a linha das crianças levam até hoje quando vem em terra.
Muitas bênçãos,
graças
e cura são alcançadas na mão dos eres. Quem tem fé e faz por merecer, nunca
fica na mão.
Saravá
as crianças!
Pai Eduardo de Oxossi
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