Diz uma lenda que mãe Oxum guardava em um cofre com as mais belas riquezas do mundo e este ficava localizado em um escondido para que ninguém pudesse encontrar tais maravilhas. Com receio que algum inimigo viesse cobiçar, roubar, perturbar seu local sagrado, ela deixou omolocum com veneno na porta. Certo dia quando um caçador de tesouros descobriu o local, se deu de frente com esta bela comida repleta de iguarias cujo cheiro e aparência nunca envelheciam e ao mesmo tempo encantava e enfeitiçava os olhos de quem estivesse ali. Cansado e faminto da viagem, comeu omolocum e morreu. Seus ossos foram dados ao exu caveira que também fazia sentinela naquele santuário. Oxum tem essa característica, ela espera ser atacada para se defender, mas quando levanta, não tem piedade dos seus inimigos! Quem sabe o que faz, não pena na mão de gente mal intencionada! Pai Eduardo de Oxóssi Oraieieooo
Texto do Blog Baiano Juvenal - mantenha a referência! Autor: Eduardo de Oxossi A Linha de caboclo das matas acolhe espíritos de diversos seres oriundos de povos originários ligados à arquétipos de Caboclos, Caciques, Pajés, Curandeiros, Xamãs e outros papeis característicos de culturas, tribos e aldeias, ou seja, característicos das comunidades que já existiam em uma determinada terra, região e território antes da colonização do homem branco. Durante muito tempo da história, inclusive ensinado nas escolas, o homem branco se referiu aos povos originários como “índios” na tentativa de rotulá-los como primitivos e atrasados em relação a comunidades brancas. Hoje em dia, com o avanço da informação já se tem um entendimento diferente de antigamente, em outras palavras, já se entende que um povo não tem direito de escravização e colonização sobre o outro. Quem é a nação A para referir-se à nação B como atrasada? Atrasada para quem? Quem determina estes parâmetros? Troca-se